EQUIPE DE TV MOSTRA DESFECHO DA PONTE DE PEDRA BRANCA QUASE UM ANO DEPOIS DA QUEDA
TV Sergipe veio ao bairro e mostrou a situação dos moradores quase um ano depois do acidente que derrubou a ponte dos arcos.
Quase um ano após a queda da Ponte dos Arcos, em Pedra Branca, nada mudou. Os escombros da ponte continuam lá, dentro do Rio Sergipe. Para voltar a abastecer a Grande Aracaju uma adutora foi construída as pressas. Mas e a população do bairro, como está durante todo esse tempo?
Para isso, a equipe da TV Sergipe, emissora afiliada da Rede Globo, esteve em Pedra Branca para mostrar a situação do bairro depois da queda da Ponte dos Arcos, em maio de 2015. A principio, o repórter Cleverton Macedo mostrou o consumo irregular da água que sai de uma das tubulações que se romperam com a queda da ponte.
Na reportagem, aparecem moradores do bairro coletando a água que sai de dentro do tubo, mas alerta que, segundo a DESO – Companhia de Desenvolvimento de Sergipe, a água que sai dali não passou por nenhum tratamento, e que por esse motivo, não deve ser consumida.
A reportagem aproveitou para mostrar a situação dos pedestres de Pedra Branca e do povoado Pau Ferro, no município de Maruim. Quem precisa trafegar entre uma localidade e outra, se arrisca pela ponte ao lado, por onde também passam os demais veículos.
De acordo com o que foi apurado pela equipe do SETV 2ª Edição, o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, as licitações para construção da nova ponte que vai suportar os novos canos e servir de passagem para pedestres, só deve sair no mês de maio, e a previsão de conclusão da obra é para o começo de 2017.
Opinião do PBDestaque
É interessante observar que quando houve a queda da ponte, a preocupação inicial até pode ter sido com as possíveis vítimas. Até certo ponto. Quando perceberam que o buraco era bem mais embaixo, tocaram o sinal de alerta. Tudo porque parte da nossa capital, Aracaju, teve o seu sistema de abastecimento interrompido.
O acidente então repercutiu. Saiu em telejornais nacionais. Mas por conta do abastecimento interrompido. As pressas, construíram uma adutora provisória, que desta vez passa por cima da nova ponte que ligará as duas margens do rio Sergipe. O abastecimento da capital se normalizou.
Mas a pergunta que não quer calar. Por que não houve pressa para reformar a ponte inaugurada em 1933? Por que não houve pressa de se construir uma nova para servir aos moradores dos dois bairros?
Essas tubulações, quando foram implantadas, deixou Pedra Branca num cenário de guerra. Mas há anos que bairro vivia com problemas de abastecimento. E a água que temos aqui é de qualidade duvidosa. Mas pelo visto nunca pensaram num líquido de qualidade melhor para nós. O que importa é a capital.
Pelo visto, alguns moradores vão continuar consumindo água sem tratamento e dividindo a ponte com os caminhões. Sabem por quê? Não estamos na capital.